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segunda-feira, 5 de julho de 2010

A polêmica da liberação da caça às baleias ¨

Ação do Greenpeace pede a proibição da caça às baleias. ©Greenpeace Internacional.


A possibilidade de a Comissão Baleeira Internacional autorizar a caça destes mamíferos, sem dúvida, é o assunto da semana no setor ambiental.

A reunião anual da comissão ocorrerá de segunda até sexta e analisará uma proposta que pretende liberar a caça comercial de baleias, que havia sido proibida há 25 anos.

Os defensores da medida argumentam que as baleias são caçadas em todo o mundo, apesar da proibição. Com a liberação, a atividade poderia ser regulamentada, com o estabelecimento de cotas para controlar a caça.

Mas um bloco de países, entre eles, grande parte das nações latino-americanas, acha inaceitável esta possibilidade e defende a proibição total da caça, especialmente nas águas do Santuário Baleeiro Austral (próximo à Antártica).

Os países líderes do grupo a favor da liberação são Japão, Noruega e Islândia, que capturam estes cetáceos para fins científicos e para a produção de alimentos.

O Japão desempenha um papel crucial na questão, já que é o principal caçador ilegal de baleias e é acusado de tentar subornar a comissão para obter votos favoráveis à medida, segundo o Clarin e vários outros veículos.

Apesar de as autoridades japonesas sinalizarem que existe espaço para um acordo, o país ameaçou deixar a comissão se os membros não chegarem a um consenso, afirma a RTVE. Sem dúvida, seria uma grande derrota, já que o Japão passaria a não acatar a proibição internacional.

Organizações como Greenpeace e WWF já se posicionaram várias vezes contra a liberação da caça comercial. Em um artigo no jornal espanhol ABC, a WWF afirma que as baleias já não são precisam ser mortas para estudos científicos, que os cidadãos japoneses e noruegueses não as consomem e que a mudança climática está afetando a sua reprodução.

Até o Beatle Paul McCartney se pronunciou pedindo a proibição da medida.

No entanto, ainda faltam três dias de negociações e tudo pode acontecer.
Qual será o destino das baleias?

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